VAMOS ILUSTRAR UM CASO DE ÉTICA NA SOCIEDADE ?

Um cidadão do mundo, que tinha uma visão do futuro, na verdade estava muito além de sua era, já no final do século XX, fez uma belíssima previsão do que seria o Brasil dali a alguns anos. Essas previsões se confirmaram logo início do século XXI no governo Fernando Henrique Cardoso, e se fortaleceu no governo Lula, é duro para nós brasileiros ter que dizer isso, mas é a pura realidade, principalmente nós que “torcemos pelo governo Lula”, justamente para tirar o poder das mãos da elite malandra que somente roubou o povo ao longo de todo o período republicano,e entendíamos nós que talvez o poder entregue nas mãos de alguém do povo, pudesse fazer esse país de uma vez por todas sair da miséria e deslanchar, porém nos enganamos porquanto deslumbrado pelo poder o operário optou por seguir os caminhos da elite, inclusive bebendo no mesmo cálice que ela sempre bebeu, e bem sabemos que pelo juramento de obediência que fez não tem como voltar atrás, mas já que não foi possível ter Ciro Gomes na disputa, vamos ver se conseguimos eleger uma mulher, esperando nela maior sensibilidade para os problemas do povo, a luta é dura mas não é impossível, basta acreditar naquela frase cunhada por Obama, quando ainda era um azarão na disputa pela presidência norte americana “sim, nós podemos”, voltando ao sábios vamos lá:” ...E breve, num congresso de homens de boa vontade, surgirá uma proposta: vamos diminuir o limite de idade para alcançar, com responsabilidade penal, esses meninos criminosos!Ou, num outro congresso, com outros homens de boa vontade,virá outra solução: vamos ampliar os casos de pena de morte, para diminuir a delinqüência... ou os delinqüentes! E numa outra oportunidade, em que se realizará outro tipo de congresso, onde comparecerão os magnatas internacionais para discutir as conveniências do investimento de seus fabulosos recursos na ajuda aos subdesenvolvidos, cuidará a nossa ordem social de remover das ruas as crianças abandonadas, os pedintes ,os aleijões, para não incomodarem com sua miséria a opulência dos visitantes... Mas onde estava a ordem social no momento em que o amparo à criança desvalida era imprescindível para lhe saciar a fome, abrigá-la do frio, assegurar-lhe o carinho, fazê-la sentir que estava vivendo entre irmãos? Onde estava a ordem social para socorrer aquela mãe solteira que, premida pela impossibilidade de alimentar mais uma boca ou pressionada pelas convenções farisaicas, teve que sufocar seu imenso amor para deixar numa porta qualquer o filho que desejaria criar? Onde estava a ordem social para preservar a integridade de uma família, no momento em que a doença impediu o trabalho e a desgraça abriu a porta do barraco para que por ela passassem a prostituição,a mendicância e a delinqüência? “...in Hélio Rosa Baldy, Em Torno da História e da Justiça. Olhando para essas linhas verificamos que essa situação se efetiva, dia a dia, basta se ver os cárceres lotados, as Unidades de “ de abrigo de menores” se encontram atulhadas de crianças, muitas inclusive tendo famílias e nada tendo feito mas ali se encontram porque tiveram o azar de nascerem pobres e foram agarradas nas ruas porque maltrapilhas estavam, vindo de um serviço de limpeza qualquer. Pessoas que demoraram uma dezena de anos para enfim terminar de construir sua casa, com a especulação imobiliária correndo solta na cidade de Sorocaba, apareceram donos e dezenas, senão centenas de famílias foram jogadas fora de seus lares e levadas para um “gueto” construído pela prefeitura local, que prega estar realizando um serviço de cidadania e justiça, e a imprensa interessada pela vilania de seus interesses acobertados, nada publicam acerca das mortes, estupros e agressões ocorridas diáriamente naquele lugar, na maior parte perpetradas pelo próprio estado através de seus agentes de segurança. Há necessidade de denunciar tudo isso ao mundo, porque Justiça, não há aqui, o que há são interesses escusos e sujos, por isso é que clamamos por mudanças urgentes em todos os sentidos, pois o Estado fascínora está criando mais fascínoras, ...pelo menos por aqui!