A Ordem dos Advogados do Brasil –OAB-, é uma entidade que tem como finalidade dentre outras ,defender os Advogados, a Ordem Jurídica Nacional e o Estado Democrático de Direito, conforme estatuída no artigo 44,I e II da Lei 8.906/94 ( Estatuto da advocacia e da OAB), entretanto a defesa da classe dos advogados que deveria ser sua atribuição maior vem sendo deixada de lado. Para proteger o cidadão, o estatuto da OAB, trás uma série de direitos para dar liberdade de atuação aos advogados, são as denominadas prerrogativas profissionais por força dos artigos 6º, parágrafo único e 7º e incisos do mesmo estatuto, que ao contrário do que se pensa não é para proteger o advogado, mas sim para proteger-lhe a liberdade de atuação, pois do contrário ficaria a mercê de autoridades autoritárias, pois temendo sofrer represálias deixariam de defender eficazmente os direitos do seu cliente que lhe confiou o patrocínio da causa. Mesmo assim é muito comum vermos colegas advogados serem maltratados por juízes, promotores, delegados de polícia e não têm a coragem necessária para o enfrentamento. Isso ocorre por vários motivos sendo um deles pela inércia da OAB, que não protege o advogado quando pede socorro, e também pela falta de luta em defesa das prerrogativas dos advogados apesar do discurso em sentido contrário, e também pela falta de conhecimento dos seus direitos por parte de alguns colegas. Percebe-se que nossos presidentes e membros da diretoria das Seccionais, que representam os Advogados no âmbito estadual, e as subsecções que atuam no âmbito municipal, querem na verdade é a fama, o exibicionismo, o “estar no poder”, apenas por vaidade, vemos, portanto, que falta aos nossos dirigentes o necessário ideal, podemos afirmar seguramente que há pessoas que estão há tanto tempo fora da advocacia, que estão vivendo de uma forma ou de outra da OAB, o que é um absurdo, posto que os cargos não são remunerados, e nem pode sequer sê-lo de forma indireta, os chamados tráficos de influências, ou “verbas cala boca”, aquela que é destinada através de famosos contratos de honorários onde não há prestação de serviços, mas uma forma de manter o dirigente na folha de pagamento visando benefícios de toda ordem em cima da entidade. Infelizmente com isso ocorrendo, a classe é colocada de lado, em especial os advogados que fizeram de tudo para combater essas malandragens, ou mesmo pelo simples fato de haver estado em trincheira oposta, por pensar diferente. E hoje quem “goza” de algum direito ou proteção da entidade deve necessariamente estar atrelado à turma que está no poder, e é por isso que a entidade está dividida em todos os níveis, carregada de facções, e assim tal qual ocorre na política partidária a OAB, se contaminou e se transformou em mal exemplo. É triste de se ver a divisão em nosso meio,e os que estão no poder atuando em benefício próprio e não da classe, e não estão nem um pouco preocupados, e o que é pior, mentem para a classe através de propaganda enganosa, como se estivessem atuando em nosso favor, quando sabemos que o que fazem é mero exercício de retórica, transformaram-se em mentirosos profissionais para proteger seus próprios interesse e vaidades, e nós estamos nos virando conforme pode a capacidade de cada um, como não há uma luz no fim do túnel, vamos seguir a lição deixada por John F. Kennedy:”...Mas precisamos nos distanciar desses erros- dos fracassos e mal- entendidos do passado para um futuro cheio de desafios, mas resplandecente de esperança” . Enfim, sabemos que o mal não dura para sempre, unamo-nos em torno de objetivos comuns, vamos nós mesmos nos defendendo e haveremos de conseguirmos mudar essas coisas, até lá só nos resta esperar, e torcer para que um mal maior não venha se abater sobre nós. Pobre classe que foste grande no passado, hoje não passa de um arremedo!
sábado, 18 de setembro de 2010
AOS ADVOGADOS!
A Ordem dos Advogados do Brasil –OAB-, é uma entidade que tem como finalidade dentre outras ,defender os Advogados, a Ordem Jurídica Nacional e o Estado Democrático de Direito, conforme estatuída no artigo 44,I e II da Lei 8.906/94 ( Estatuto da advocacia e da OAB), entretanto a defesa da classe dos advogados que deveria ser sua atribuição maior vem sendo deixada de lado. Para proteger o cidadão, o estatuto da OAB, trás uma série de direitos para dar liberdade de atuação aos advogados, são as denominadas prerrogativas profissionais por força dos artigos 6º, parágrafo único e 7º e incisos do mesmo estatuto, que ao contrário do que se pensa não é para proteger o advogado, mas sim para proteger-lhe a liberdade de atuação, pois do contrário ficaria a mercê de autoridades autoritárias, pois temendo sofrer represálias deixariam de defender eficazmente os direitos do seu cliente que lhe confiou o patrocínio da causa. Mesmo assim é muito comum vermos colegas advogados serem maltratados por juízes, promotores, delegados de polícia e não têm a coragem necessária para o enfrentamento. Isso ocorre por vários motivos sendo um deles pela inércia da OAB, que não protege o advogado quando pede socorro, e também pela falta de luta em defesa das prerrogativas dos advogados apesar do discurso em sentido contrário, e também pela falta de conhecimento dos seus direitos por parte de alguns colegas. Percebe-se que nossos presidentes e membros da diretoria das Seccionais, que representam os Advogados no âmbito estadual, e as subsecções que atuam no âmbito municipal, querem na verdade é a fama, o exibicionismo, o “estar no poder”, apenas por vaidade, vemos, portanto, que falta aos nossos dirigentes o necessário ideal, podemos afirmar seguramente que há pessoas que estão há tanto tempo fora da advocacia, que estão vivendo de uma forma ou de outra da OAB, o que é um absurdo, posto que os cargos não são remunerados, e nem pode sequer sê-lo de forma indireta, os chamados tráficos de influências, ou “verbas cala boca”, aquela que é destinada através de famosos contratos de honorários onde não há prestação de serviços, mas uma forma de manter o dirigente na folha de pagamento visando benefícios de toda ordem em cima da entidade. Infelizmente com isso ocorrendo, a classe é colocada de lado, em especial os advogados que fizeram de tudo para combater essas malandragens, ou mesmo pelo simples fato de haver estado em trincheira oposta, por pensar diferente. E hoje quem “goza” de algum direito ou proteção da entidade deve necessariamente estar atrelado à turma que está no poder, e é por isso que a entidade está dividida em todos os níveis, carregada de facções, e assim tal qual ocorre na política partidária a OAB, se contaminou e se transformou em mal exemplo. É triste de se ver a divisão em nosso meio,e os que estão no poder atuando em benefício próprio e não da classe, e não estão nem um pouco preocupados, e o que é pior, mentem para a classe através de propaganda enganosa, como se estivessem atuando em nosso favor, quando sabemos que o que fazem é mero exercício de retórica, transformaram-se em mentirosos profissionais para proteger seus próprios interesse e vaidades, e nós estamos nos virando conforme pode a capacidade de cada um, como não há uma luz no fim do túnel, vamos seguir a lição deixada por John F. Kennedy:”...Mas precisamos nos distanciar desses erros- dos fracassos e mal- entendidos do passado para um futuro cheio de desafios, mas resplandecente de esperança” . Enfim, sabemos que o mal não dura para sempre, unamo-nos em torno de objetivos comuns, vamos nós mesmos nos defendendo e haveremos de conseguirmos mudar essas coisas, até lá só nos resta esperar, e torcer para que um mal maior não venha se abater sobre nós. Pobre classe que foste grande no passado, hoje não passa de um arremedo!
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Infelizmente nada mais há que se dizer, apenas lamentar a realidade e pertinência desta postagem a começar pelo envio de correspondências eletrônicas que recebo semanalmente em nome dos próprios dirigentes da Ordem dos Advogados do Brasil e não simplesmente em nome de nossa entidade de classe. No âmbito privado, esclareça-se, não há qualquer proibição ou infração ética, porém quando se trata de uma entidade de classe (seja ela qual for) ou órgão da República, é imperioso que fale a instituição através da demonstração dos trabalhos realizados pura e simplesmente afinal, antes de mais nada, devem as entidades de classes sejam quais forem serem impessoais de modo a garantir a imparcialidade e atuação efetiva na defesa das prerrogativas dos profissionais que as integram.
ResponderExcluirDe fato os advogados estão carentes quanto a defesa de suas prerrogativas que deveria ser exercida pela Ordem dos Advogados do Brasil. Diga-se, a OAB em muitos casos tem defendido Juízes, Promotores e deixado os Advogados a mercê de sua sorte. Lamentável!
ResponderExcluirÉ notório que fatos como esses acontecem em qualquer instituição, contudo, a honestidade e a transparência aliada ao saber, a competência de se fazer com eficiência e eficácia sempre prevalecerá e dessa forma os oportunistas serão desmascarados.
ResponderExcluirAluno: Jorge Ferreira de Melo. Adm
Uma entidade de classe deveria defender todos os que nela estão sendo representados. E não esquecidos como esta acontecendo, é lamentável deixar os seus e representar apenas e exclusivamente os proprios interesses, ou os quais são defendidos por trocas de influencias.
ResponderExcluirNa verdade é uma situação vergonhosa, pena que ajam desta forma, denegrindo a postura profissional de uma categoriaprofissional