ESTRANHA ELEIÇÃO!

Nunca tivemos uma eleição tão estranha como a que se avizinha. É que os candidatos às eleições majoritárias não tem demonstrado de forma direta e objetiva o que pretendem fazer para o povo, para a nação e na política externa, já que o Brasil não vive isoladamente no Planeta. As propostas são genéricas sem exceção, e ao que se indica a eleição presidencial e dos estados principais condutores da nação será decidida no primeiro turno. Entendo que a decisão em primeiro turno seja prejudicial a todos nós brasileiros, sendo o mesmo que fornecer um cheque em branco a alguém, e depois de assinado e entregue caso o possuidor faça mal uso, não há o que e para quem reclamar. Caso a decisão seja levada para o segundo turno haverá maior comprometimento dos candidatos. Nós precisamos de uma reforma tributária urgente tendo em vista que nosso país tem uma carga de tributos maior do mundo, além do imposto sobre os valores que recebemos, pagamos impostos sobre tudo que compramos, pagamos impostos sobre o que comemos, por isso é que há uma multidão de famintos e desempregados, há necessidade de retirar os impostos sobre as folhas de pagamentos, diminuir o valor dos pedágios no mínimo de 70% (setenta por cento), desobrigar 100% (cem por cento) de pagar pedágios em veículos que transportam alimentos, tudo isso fará com que os alimentos se tornem muito mais baratos, e com a diminuição dos impostos sobre as folhas de pagamentos os salários e empregos aumentarão, só por isso já vale a reforma tributária. Precisamos de uma reforma política clara e objetiva também, mesmo vivendo em uma Democracia, é necessário acabar com essa multidão de partidos políticos nanicos e deixar no máximo uma meia dúzia, sendo um de centro, um de direita e um de esquerda fortes, e os demais com propostas de determinados setores da sociedade brasileira. Tirar também dos partidos políticos o direito de se tornar dono do candidato eleito isto porque são os candidatos que formam os partidos e não o contrário, ademais há muitas situações em que um só candidato pelo seu carisma e trabalho elege vários deputados. Portanto, dando liberdade ao eleito de escolher e mudar de partido quando e como quiser somente a partir daí poderemos dizer que vivemos em uma verdadeira Democracia, e o político não se torna escravo da legenda. Precisamos também que para tornar efetiva a nossa Constituição Federal seja necessário o apoio de no mínimo 2/3 (dois terços) de membros do Congresso Nacional para aprovar uma Emenda Constitucional, evitando-se que todos os meses haja mudanças em nossa Carta Magna o que acaba por tornar inócua a nossa Constituição. Enfim, há necessidade de acabar com a impunidade, reformar o nosso Código Penal, Código de processo Penal, Legislação Trabalhista, maior garantia de empregos para as pessoas, melhorar o ensino público, imprimindo qualidade a ele, remunerar melhor nossos policiais mas punir com rigor os casos de corrupção e dar livre acesso a população para reclamar aos órgãos públicos, inclusive de policiais, juízes e promotores, sem sofrer represália, punir com rigor a falsa reportagem, amparar a intimidade das pessoas preservando a sua imagem. Enfim, há muitas coisas que precisam ser feitas, mas para isso temos que eleger pessoas com possibilidade de nos representar conforme determina a Constituição Federal. Poderia estar destinando essas linhas a outros assuntos a proporcionar alegrias às pessoas, mas não estou fazendo, porque sinto-me no dever de procurar ajudar dando opiniões e discutindo política, que entendo ser o dever de todos, como dizia o grande dramaturgo Bertolt Brecht que viveu os horrores de duas grandes guerras “ idiota de quem não discute política, pois demonstra não saber que é através do voto que elegeremos os políticos que cuidarão da vida da nação, do emprego, da saúde, da compra de alimentos, enfim de tudo”. Por isso convido a todos que ler essas linhas a pensar melhor e exigir uma vida digna em todos os sentidos para todos nós, tanto o pobre, o rico, o liberto, o preso, o que tem plano de saúde, quem não tem plano de saúde, aliás, defendo o fim da saúde privada e torná-la obrigação do Estado com boa remuneração aos médicos, demonstrando que em nosso País todos são cidadãos de primeira classe, não existindo ninguém de segunda classe, o caminho é longo, mas não é difícil ,depende de nós mesmos as boas mudanças. Vamos nessa?