Acabei de ler o livro “ OS TRES GRANDES”, de Jonathan Fenby, Editora Nova fronteira, cuja obra ganhei de um amigo querido. A Obra, trás em sua capa a fotografia de “Churchill, Roosevelt e Stalin”, Primeiro Ministro da Inglaterra, Presidente dos USA e o Chefe do Poder na então União Soviética, respectivamente. A obra narra como esses homens se portaram para vencer a Alemanha de Hitler, a foto da capa, é a que foi tirada em Yalta, que fica na Ucrânia pouco antes de terminar a 2ª Guerra mundial. Lendo a obra percebem-se os esforços desenvolvidos para que os aliados saíssem vencedores, e ao contrário do que muitos pensam, os norte americanos eram isolacionistas, não queriam participar da deflagração, e os seus chefes políticos não iriam atuar contra a vontade da população que era contra , e que lá também, no ESTADOS UNIDOS, a maioria dos cidadãos daquele grande País, guardando as devidas proporções, também eram tal qual Hitler, anti semitas. Os Norte Americanos somente entraram na Guerra, em face da burrice dos japoneses que aliados de Hitler, atacaram Pearl Harbor, onde se concentrava a maior Frota dos americanos, causando prejuízos econômicos e materiais, daí, não havia mesmo como continuar alheio ao que o “ditador” alemão vinha causando a humanidade, e mais, sabiam os norte americanos o que estava sendo feito com o povo judeu, e a mídia escondia da população. Não resta a menor dúvida, que a obra é uma lição de política, posto que sendo adversários ideológicos, porém na adversidade esses “Três Grandes Homens” se uniram para vencer o flagelo da humanidade de então. Percebe-se a estratégia de Roosevelt, que fornecia armas e equipamentos aos russos, mas o que ele e Churchill, pretendiam era que tanto os alemães, quanto os russos, causassem o máximo de baixas entre si, para uma vez, saindo vitoriosos da Guerra, a União Soviética, sairia enfraquecida de tal ponto que nada poderia exigir. Mas Stalin, extremamente esperto percebeu essas intenções e pode tirar o máximo proveito na barganha de Yalta, quando selaram os destinos do mundo, estabelecendo as zonas de influências de cada um. Foi uma pena que Roosevelt tenha falecido quase já ao final da Guerra, que Churchill tenha perdido as eleições na Inglaterra, uma vez que os três vinham se dando tão bem, que se isso não ocorresse, por certo não haveria a “Guerra Fria”, atribuída por muitos ao pacto de Yalta, quando Roosevelt se encontrava seriamente doente. A meu ver, se os três tivessem permanecido no Poder, até o término da deflagração, por certo, chegariam a um denominador comum, porque havia respeito e admiração recíproca entre os três. A Culpa da “Guerra Fria” deve ser atribuída aos seus sucessores, inábeis e arrogantes e dá para perceber quão grande eram os três personagens, hábeis políticos e honestos, e a lição que se tira é que para vencer um inimigo maior, vale tudo, até unir-se com alguns adversários, sem abdicar contudo, do ideal maior. Quem quiser entender de política e o mundo atualmente, seguramente deve ler essa obra!
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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