TANTA PASSIVIDADE OU É O NOSSO DESTINO?

Às vezes ficamos pensando e chegamos à conclusão como o Estado brasileiro é burro, e nesse mesmo Blog, já tivemos oportunidade de apresentar o conceito de Estado, de Nação e Governo, portanto não vamos repetir aqui, posto que não é esse o nosso propósito, mas sim demonstrar porque as coisas não dão certo nesse País. Culpam o Supremo tribunal Federal – STF -, quando vem e dá uma decisão atropelando o Congresso Nacional, como por exemplo no caso de união entre pessoas do mesmo sexo, e agora parece estar à um passo da liberação das drogas, quando decide que a marcha da maconha é “legalíssima”, posto que a proibição iria ferir o direito à liberdade de expressão, bem superior do ser humano. Então ficamos a pensar, é correto e é justo isso? Acredito que não, e quem lê e pensa um pouquinho, sabe perfeitamente que John Locke, Thomas Hobbes, lorde Byron, e outros GRANDES PENSADORES, já diziam a muitos séculos passados que o Poder Legislativo, seria o mais importante dentre todos os poderes, posto que era e continua sendo quem elabora as leis, e uma vez elaborada e entrando em vigor, todos se sujeitam à ela, não importa se o rei, o súdito ou magistrado. Mas não é o que vemos em nosso País, uma vez que um Poder atropela o outro, cada um dando importância a si, não importando constar no Pórtico da Constituição Federal, que Três são os poderes e que são independentes e harmônicos entre si. O legislativo não legisla, o executivo não executa, mas também legisla, o judiciário cumpre em termos seu papel, e quando sobra um tempinho, também legisla. Enfim, o que vemos é todo mundo legislando, menos àquele que deveria ter a obrigação de legislar, ou seja o Poder Legislativo. Então perguntamos, os membros do Parlamento não trabalham? Respondemos: Parece que não, assistem de camarote os demais poderes legislar (TRABALHAR), até porque não reclamam, mas isto tem uma explicação, é que perceberam que não precisam trabalhar, porque os outros, como são próprios dos brasileiros, estão trabalhando por eles. Mas onde, queria chegar, é no fato de que alguns dias passados, parte da mídia publicou a opinião de um jurista que dizia sobre alguns traficantes internacionais presos em flagrante delito no Brasil, e dizia ele, “que serão julgados, condenados, cumprirão a pena no Brasil, e somente no último dia do cumprimento da pena é que seriam expulsos do nosso País”. Não percebem nossas autoridades a insensatez da medida, prender e julgar está correto, e se vier a condenação, correta também estará a medida, mas discordo do cumprimento da pena aqui no Brasil, uma vez que iremos sustentar esses cidadãos, quando o correto seria expulsá-los daqui, porquanto isso representaria menos gastos para nós, e poderia até sobrar alguma coisa para ser aplicado em nosso sistema penitenciário, vai daí que para isso se torna necessário a edição de uma lei, como não existe a lei e ninguém se pronuncia, vai ficando entre nós essa escória internacional, gastamos indevidamente para sustentá-los, inclusive fornecendo e pagando os defensores para eles. Mas, então vem uma idéia e ao mesmo tempo uma indagação: Será que o nosso espírito de Macunaíma ( ai que preguiça )estaria pairando sobre todos nós? Ou será, porque colonizados que fomos pela escória de Portugal, faz com que sejamos assim? Passivos e cordatos em tudo? Não adianta gritar que no próximo ano haverá eleições porque nada irá mudar mesmo, mas bem que poderia. Seria um ótimo começo, mas não acredito, virei cético! Vamos morrer assim, entregando “de bandeja” o que é nosso aos porcos, sem reclamar, afinal essa passividade é o nosso destino, proclamada pelo STF, pelo Executivo e pelas omissões do Legislativo, quando não fazem o que deveriam fazer. Fazer o que?