Eis que surge agora na cidade de Sorocaba, uma nova profissão: Fiscal de Bituca! Sabiam disso? Pois é, agora jogar bituca de cigarro dará multa, vai ser um tal de guarda municipal, polícia militar, investigador de polícia correndo atrás de marmanjo, para pegar o “RG” o “CPF”, para anotar a multa, que será uma loucura. Vejam o estado em que as coisas chegaram, tem até o caso de uma senhora já preocupada com as multas que seu marido poderia levar pelo fato de ser fumante inveterado que foi buscar ajuda. Ficou sabendo de um cidadão que descobriu uma forma infalível de fazer com que qualquer ser humano debaixo do sol deixasse de fumar com apenas cinco minutos de conversa, ou no máximo em 15 dias. E assim sendo foi até ele, essa senhora que era doutora e muito esperta, porém desesperada porque já havia tentado de tudo para o marido deixar de fumar e havia falhado em todas as tentativas, falhou até quando disse que “ou você para de fumar ou eu vou-me embora”, e repetiu, é isso mesmo, você vai escolher: “ ou é o fumo, ou eu”, vamos, escolha! E não é que o cara escolheu ficar com o fumo! E a pobrezinha, teve que fazer de tudo para reconquistar o odiado fumante, mas com uma sádica condição: nunca mais você vai falar de meu fumo, somente assim ele perdoaria a desditosa esposa, no que ela aquiesceu, concordou para não perder o marido, até porque após anos de convivência e três filhos achava que se “largasse dele”, não iria arranjar um outro homem, e ainda corria o risco de que caso arranjasse, poderia arranjar um fumante pior, e além de tudo pobre, que era o que ela mais odiava do que fumante, fominha que era por dinheiro, e dinheiro o dito cujo tinha facilidade para ganhar. Foi então que após muitos anos de sofrimento com o cheiro de tanto fumo, que ela ouviu falar do tal sujeito que acabava com qualquer fumante, e lá foi ela falar com o indivíduo. Quando chegou até o sujeito levou o maior susto, pois o tal sujeito além de fumante era meio parecido com o seu marido, mas já que estava ali resolveu contar a sua história e o que pretendia, sem antes dar uma provocadinha tipo, estou fazendo isso porque ”odeio fumante”. Pois bem, o famoso encantador de fumante aceitou o desafio, mas deixou claro que havia um preço e uma condição: “ O valor é XY e pelo histórico vou precisar conversar com ele, sem garantir o tempo e você minha cara doutora, terá que fazer tudo o que eu mandar, certo?”. Pois bem, tudo combinado, o curador de fumantes alguns dias depois abordou o marido fumante e conforme combinado, nada revelou de seu contrato com a esposa do cidadão, e conversa vai, conversa vem, observava com muita atenção o fumante, nunca havia visto ou sequer pensado que poderia existir um fumante igual, o homem parecia um bezerro faminto, tragava o cigarro como se tivesse “mamando”, dava à impressão que não estava com um cigarro na mão e sim com uma mamadeira de néctar, néctar dos deuses, tal a voracidade que desempenhava com um cigarro na mão e era um cigarro, atrás do outro, depois de muita conversa, truques, afirmações, histórias, frases de efeito, etc., percebeu que a sua fórmula não surtiria efeito, e se despediram combinando nova data para uma nova “cigarrada”. No dia seguinte, entrou em contato com a esposa contratante e disse a ela o que havia observado e o que deveria fazer para “curar” o esposo, e colocando em prática imediatamente: Disse para a mulher que deveria comprar dois rolos de fumo de corda preto, daqueles rolos bem forte e fedido, cortar em pedaços e moer no liquidificador. Passo seguinte distribuir o pó de fumo na banheira toda vez que o fumante fosse tomar banho, colocar uma pitada de fumo na salada(dele )toda vez que ele fosse comer, colocar no vapor do ferro de passar roupa (dele é claro),”adoçar” o café da manhã (dele, lógico) com fumo, e por último procurar colocar o “pó de fumo” dentro do desodorante dele. Visando seu bem estar, a mulher do fumante, fez tudo o que foi determinado pelo contratado, e não é que no quinto dia, o fumante já não suportava o seu cheiro, e nenhum amigo ficava mais do que dois minutos falando com ele. Onde o rei dos fumantes passava, mesmo de carro, a “coisa recendia”, por último a mulher obedecendo o “expert”, comprou uma chupeta, encheu de pó de fumo e pendurou no pescoço do marido enquanto esse dormia. Aquilo começou a dar náuseas no fumante rei, que quando procurado pelo encantador de fumantes para a combinada “cigarrada”, destratou-o aos berros, dizendo que estava fedendo fumo e com má fama por causa do fumo, e mesmo sem saber estava até andando com uma chupeta de fumo no pescoço, sendo motivo de gozação na cidade, e que com certeza, estava tão cego que ele havia comprado a chupeta de fumo sem saber. Afirmou que daquele dia em diante, o cidadão não deveria mais procurá-lo, porque não mais colocaria um cigarro na boca. Mesmo, assim, para ter certeza, a mulher foi “orientada” a manter a situação por mais quinze dias. Foi quando não mais sentiu necessidade de fazer uso dos truques, mas curiosa como são todas as mulheres, foi perguntar ao “sabido” como tinha tanta certeza que daria certo, como de fato deu, e ouviu o seguinte: É que todo fumante sente prazer em perturbar os outros, mas se há algo que não aceita é sentir cheiro de seu próprio fumo! Mas ela está feliz da vida agora, porque nessa lei do Yabiko, ele não cairá, à não ser, que os “amarelinhos” anotem a placa quando o carro passar, apontando multa sem que o cara tenha jogado bituca, mas se isso ocorrer, será pura sacanagem, e acho que dessa ninguém escapará!
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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Dr. Joel, adorei o artigo. Lia/adv
ResponderExcluirOdeio quem pega no cigarro, odeio quem coloca a boca no cigarro, odeio quem traga, odeio quem solta fumaça, odeio quem tem cheiro de nicotina, odeio bafo de cigarro, odeio odeio odeio, e por isso vou mais é fotografar e botar a boca no trombone. Malilize Só Saúde. Muito boa Dr. Joel.
ResponderExcluirMalilize, serah q vc num levoh um fora de um fumante, naum? tah mto esquisita essa perseguiçaum. Bom. O artigo foi mto bem humorado e bacana. parabéns. José Fernandes/comerciante.
ResponderExcluirSou fumante e motorista, e tenho medo sim de que
ResponderExcluiressa lei tenha vindo com "segundas intenções", e
acho que os amarelinhos irão começar a multar
sob o pretexto de que viu alguém jogar bituca de
cigarro pela janela do carro. É mais uma do Lippi
vamos ficar de olho nessa palhaçada!
Odenir Ribeiro
feliz texto do autor, que mostrou uma realidade
ResponderExcluirbem humorada. será que esses vereadores não tem mais o que fazer? Gostei da cigarrada, porque é
a primeira vez que vejo essa palavra.
o dr. joel e a dra. daniele estão de parabéns! Juliana.
ResponderExcluirporque o blog da dra. daniele remete para esse blog? por acaso é jogada de marketing já que ela é uma querida e ele um super pai?
ResponderExcluiramarelinho multando por jogar bituca na rua, dará multa e 6 pontos na carteira ...de fumante,
ResponderExcluireh..eh..eh..
Tá bom! E a liberdade de expressão onde fica? Eu fumo para expressar a minha frustração... Eu fumo porque tenho fixação na fase oral (leiam Freud antes de pensar ou falar besteira)... Eu não tenho dinheiro para pagar psicoterapia então eu leio sobre o assunto... e agora vem esse pessoal tosco, mal resolvido que nem eu, mas que pelo poder podem impor a vontade a quem se socorreu do cigarro para minimizar a dor da frustração na infância. Eu acho que essa lei é um sadismo isso sim! Anônimo / fumante frustrado e ansioso por uma solução jurídica e psicológica sobre o asssunto.
ResponderExcluirEssa lei é inconstitucional. Me aguardem.
ResponderExcluirdr. Sandoval.
I love who smoke!
ResponderExcluirsomente em Sorocaba para ter ums lei vagabunda
ResponderExcluirdessa, e é por isso mesmo que estou de mudança definitiva para o Rio de Janeiro. Prefiro morar
no morro do que me privar de um cigarro, porque a
próxima tacada do vereador japones será proibir
fumar e com a ajuda dos demais. Luciana Doretéia.
Como diz o dono do Blog, eu vou fazer uma "cigarrada" no parque do japones, e
ResponderExcluirvou levar minhas amigas que fumam e o meu
sogrão também, porque o home parece uma
chaminé ambulante. E dá cada "escarrada" também, então vou unir o útil ao agradável. Maria K.
piui piui piui abacaxi choc choc choc por aííí. chamineh eh tdo de bom pois esconde atráz dela meu verdadeiro eu. eu que pito eu que escarro eu que grito eu que eu que soh fumo yo. anonimo fumones.
ResponderExcluirEu sou professora de portugues a mais de 30 anos,
ResponderExcluirfui diretora de escola, e nunca vi ou ouvi o termo "cigarrada". Vou enviar esse termo, que só pode ser um adjetivo para designar "reuniões de fumantes" para o novo dicionário da Língua portugesa.Boa Joel. Izabel Goes
Ah mais naum é possíve! Demorô mais encontrei a prefessora Izabel! Oi prefessora! Assinado Nhonho do escritório da esquina da rua T
ResponderExcluirAfinal. A lei municipal da bituca tá valendo ou não? Pois enquanto não vier a resposta continuo
ResponderExcluirfumando e jogando bituca no chão, pois é o mesmo
direito que tenho como quem joga palito de sorvete. Falando nisso, lá vai mais uma bitucada.
André Lima.
A lei do Yabiku é louvável, uma vez que tem por foco a limpeza da cidade, tornando-a mais sadia
ResponderExcluiras vezes não é bom brincar com coisas sérias, mas
sim enaltecê-las. Embora compreendo o texto escrito por um autor que sei que não é fumante
e também aprova. Luiz Fumagalli.
brincando a vida já é dura, imagina então levá-la
ResponderExcluirtão a sério. gostei do artigo pelo humor nele...
inserido sem qualquer intenção crítica.
é o que ví. Oswaldinho Cantor.
Tah. Eu sei o que o japa Iabicu quer. Que eu fume
ResponderExcluircoloque a bituca no meu bolso para queimar o forro e queimar o meu "zézinho" para ficar murcho
igual o dele. Não tem coisas mais importantes para fazer não?
Dr. Joel, ilustre advogado, diga para mim que também sou neto de japones: O Sr. é contra o
ResponderExcluirprojeto do compadre Yabiku, ou só quiz tirar
um sarrinho. As duas opções não são boas, mas
como respeito muito o senhor, gostaria de saber
sua real posição.Fernando Katarata.
Tem algumas manifestações que seria melhor o
ResponderExcluircidadão ficar calado, antes calado do que falar
besteira. O vereador Iabiku está com a razão, porque pensou em bem maior que é a saúde e a limpesa da cidade, viu cambada de porcos.
Porco é o seu avô, que deve ser palmeirense vagabundo. Eu me manifesto do jeito que posso.
ResponderExcluirPaulo Marmita, o vice do renato amary.
Atenção o radar já está funcionando, e esta semana trinta e oito bituqueiros forma pegos com a mão na butija.
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