Amigos, colegas, companheiros, camaradas, cada
adjetivo teve seu tempo, companheiros era e sempre será “pelo visto” o adjetivo
utilizado pelo PT (Partido dos Trabalhadores), camarada era utilizado pelos
comunistas enquanto perdurou o regime soviético, agora, amigos e colegas, são
adjetivos que ultrapassam a vastidão dos tempos porque sempre foram utilizados
e designam um certo grau de amizade(amigos) e o relacionamento profissional ou
de trabalho (colegas), sendo certo que o primeiro tem um grau de afeto superior
ao do outro. Entretanto, pai, mãe, irmãos, cunhados, sogros, noras, genros,
designam um grau de parentesco consangüíneo ou por afinidades. No passado havia
um grande respeito e consideração entre os parentes, sendo certos que o pai e a
mãe eram tratados pelos filhos como a própria encarnação dos deuses, e os
filhos para os pais eram como se os “anjos habitassem entre eles”. Todavia,
percebemos, sem qualquer esforço de memória que tudo mudou, perdeu-se o
respeito; a consideração e o amor há muito já se foi, parece até que quando os
pais conseguem um certo patrimônio, além da inveja daqueles que estão do lado
de fora dos laços familiares é preciso prestar atenção em certos membros da família.
Vejam os casos de Suzane Von Richthofen,
Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá e agora de Gil Rugai, apenas para
ficar nesses três últimos, porque existem centenas, acreditem centenas de casos
somente no Brasil. No passado, quem atentasse contra a vida do pai era
amaldiçoado e não encontrava abrigo em lugar algum, o “parricida” era tido como
o pior dos crimes, porque violava não somente a lei dos homens como a de Deus
também, e mesmo o assassino de uma pessoa qualquer, ficava “marcado pelo resto
de sua vida e havia uma verdadeira comoção na localidade, que podia ser um
vilarejo, uma cidade média, pequena ou mesmo de grande porte. O certo é que o
assassinato sempre foi abominado. Agora, nesses novos tempos em que vivemos,
pela exposição diária da mídia, em especial pela mídia televisiva, parece que o
assassinato, tornou-se algo corriqueiro, comum, isto para não se falar de
outros crimes. Então, surge a indagação: Será que ao expor diariamente esse
assunto nos meios de comunicações não se está banalizando a vida humana e ao
mesmo tempo, mesmo que inconscientemente, criando no consciente coletivo que o
crime não passa de “algo normal” no cotidiano das pessoas? Inconscientemente não
seria um incentivo? Não seria hora de parar com as manchetes sobre esses
crimes? Não, não é Gil Rugai que agradece,... é a própria vida.... falo do
Brasil!
E assim, de crime em crime, a vida segue seu curso, apenas favorecendo os poderosos. Fosse Gil Rugai, um trabalhador que tivesse cometido um crime qualquer, por menor que fosse, como por exemplo, para saciar a sua fome e fosse pego "comendo uma salsicha ou um pedaço de bolo, por certo estaria preso. Mas ele é rico, não é mesmo? Então, porque prender o moço? Dra. Rosana.
ResponderExcluirAcreditem, Gil Rugai ficará velho, cheio de rugas e não será preso. Isso é uma vergonha. Boris.
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