Vamos ao que interessa! Como foi minha experiência ao participar da "oitava oitiva" da Comissão da Verdade para a qual meu pai colaborou com a história brasileira através de seu depoimento, e o que fez ao lado de outras duas pessoas (Luiz Algarra e Cleuza Farah) que também vivenciaram as liberdades tolhidas na época da Ditadura Militar e cujas histórias são "pinceladas" abaixo no 'link' que compartilhei? Bem... Vi nitidamente o perigo das atitudes perniciosas como por exemplo, proibição de um ato de afeto em público (beijo) com apoio de segmentos da sociedade que, ou não possuía consciência política ou não possuía consciência cidadã ou ainda, e o mais perigoso, era nutrida de criminosa omissão, daí porque a imprescindibilidade da democratização efetiva e eficaz dos meios de comunicação, sob pena de se perpetuar a ditadura da ignorância e, por conseguinte, manter cidadãos sem voz, sem liberdade, sem dignidade alguma, carentes de força para exercer direitos, afinal, para mim ficou evidente que a Lei do Beijo (sua proibição em local público) foi uma manobra realizada para que os conservadores de plantão apoiassem algo que na verdade em nada se relacionava a demonstração pública de afeto... mas enquanto isso a manipulação das massas imperava e "corria solta", afinal, pensar para quê, se tudo me pode ser apresentado pronto?
Para o exercício das liberdades individuais e coletivas, é necessária instrução, compreensão da liberdade como garantia de dignidade humana, espírito libertário, e coragem. Muita coragem... e isso, os três que prestaram hoje seus depoimentos demonstraram ter de sobra, e me permitam deixar claro que senti muito orgulho de ser filha de alguém tão imbuído do desejo de um mundo melhor a ponto de enfrentar de forma destemida, a Ditadura Militar.
http://nave.wordpress.com/2014/09/01/comissao-da-verdade-municipal-ouvira-mais-tres-depoimentos-nesta-terca-feira/
— com Joel de Araujo.Para o exercício das liberdades individuais e coletivas, é necessária instrução, compreensão da liberdade como garantia de dignidade humana, espírito libertário, e coragem. Muita coragem... e isso, os três que prestaram hoje seus depoimentos demonstraram ter de sobra, e me permitam deixar claro que senti muito orgulho de ser filha de alguém tão imbuído do desejo de um mundo melhor a ponto de enfrentar de forma destemida, a Ditadura Militar.
http://nave.wordpress.com/2014/09/01/comissao-da-verdade-municipal-ouvira-mais-tres-depoimentos-nesta-terca-feira/
Que é isso Dr. Joel, vai dizer que foi guerrilheiro também? Gervásio das Neves, Sorocaba.
ResponderExcluirNossa Senhora, o homem já foi tudo, até lutou no Araguaia. Espero que você, Joel, não tenha dito o meu nome lá. Marcio do PT.
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