Com a sabedoria e coerência que Deus lhe deu, o Professor Luis Almeida Marins, escreveu no Domingo, dia 04 de julho de 2010, no Jornal Bom Dia, o artigo com o título acima, que coloco no meu Blog, em homenagem ao sábio articulista, que exemplarmente vem colaborando com a cultura e o nome de nosso País, sendo referência no exterior, pelas palestras que faz pelo mundo afora. O artigo é direto, e vai logo no assunto:“Por que será que me esqueço tanto das coisas? Serei eu a pessoa mais esquecida do mundo? Não consigo me lembrar das coisas que tenho que fazer. Quando me lembro, já é tarde e a oportunidade passou. O que fazer?
Muitas pessoas me perguntam como fazer para não esquecer com tanta freqüência as coisas a fazer. Há várias teorias sobre a razão pela qual nos esquecemos das coisas. Desde teorias psicanalíticas que dizem que nos esquecemos do que, de fato, não queremos lembrar, até teorias pragmáticas que afirmam que o esquecimento não passa de falta de organização. Sem entrar no mérito das teorias, quero dar algumas dicas simples para nos lembrarmos das coisas que temos a fazer:
1. Faça ao se lembrar. Não deixe para depois;
2. Crie uma situação para forçar a lembrança. Ex.: amarrar um fio no dedo ou trocar o anel de dedo;
3. Coloque um bilhete sobre o assento da cadeira. Isso o obrigará a ler antes de sentar;
4. Coloque um bilhete no espelho do banheiro;
5. Aumente sua disciplina. Tenha foco nas coisas realmente essenciais.
Das cinco pequenas dicas acima, a que acredito ser mais eficaz é desenvolver o hábito de fazer ao se lembrar. Muitos dirão que isso nem sempre é possível, mas se desenvolvermos em nós o hábito de fazer logo ao perceber, com certeza conseguiremos disciplinar nossa capacidade de viver sem tantos esquecimentos. É claro que a administração do tempo é fundamental. Para isso é preciso separar o essencial do importante e do acidental para ter foco nas coisas essenciais. Coisas acidentais (de pouca importância) são as maiores ladras de tempo. É preciso ter cuidado para não se perder nas coisas acidentais e concentrar-se nas essenciais. O que não vale é dar desculpas pelo esquecimento. Lembre-se disso! Pense nisso. Sucesso!” É o que diz o artigo.
Comecei a meditar sobre os ensinamentos acima, e lembrei-me de um colega que faz parte do Conselho estadual da OAB/SP,que tem esse problema de “esquecimento” e fui correndo levar as boas novas para sua esposa, foi quando ela me disse,... ih Joel, já tentei de tudo e não deu certo, pois “quando eu amarrava um “fio no dedo dele” para se lembrar de algo, ele se esquecia e perguntava aos seus amigos o porque daquele “fio estar ali”, dava um sorriso quando era indagado acerca do “fio”, e de forma marota dizia aos colegas “ foi você que colocou né?, gozador de uma figa. “E quando eu colocava um bilhete na cadeira onde ele gosta de sentar ele chega e senta sobre o bilhete sem prestar atenção e depois sai com aquele pedaço de papel grudado no bumbum”. “Até tentamos colocar avisos no espelho, pois ele tem o hábito de fazer a barba todo dia cedo(isso ele não esquece- vaidoso que é), mas ele chegava e arrancava o papel e metia a boca na empregada”. Confesso que saí chateado da casa de meu amigo,pois vi que não tinha jeito, o caso era perdido. Depois de tudo tentado, e não tendo dado certo, fiquei sabendo que a família preocupada, marcou uma consulta com um médico especialista no mal de “ Alzheimer”, mas todos acabaram se esquecendo do dia da consulta, enfim no dia seguinte foram todos até a farmácia, compraram um medicamento para a memória, mas...também se esqueceram de tomar, agora está aquela acusação generalizada, mas o bom de tudo é que brigam e logo esquecem da briga e voltam a se falar um com o outro como se nada tivesse acontecido! Mas uma coisa eles não se esquecem, de fazer comida e comer, agora já não entendo mais nada e não sei como posso ajudar esse meu amigo de uma figa!
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