Acabo de ler a notícia de um cidadão acusado de ter assassinado a esposa e tentado assassinar sua filhinha de tenra idade que somente não foi a óbito pela misericórdia divina, mas como não houve flagrante e em decorrência da legislação eleitoral, que impede prisão nesses próximos dias e horas, nada se pode fazer contra o indivíduo. O nosso Brasil é assim mesmo, quer “pisar” no primeiro mundo com essa mentalidade de quarto mundo, em termos de legislação estamos piores do que quando o homem deixou o estado natural para entrar no estado civil, regredimos! No estado natural o homem fazia justiça pelas próprias mãos, tinha o direito de vingar o sangue injustamente derramado, sendo ele mesmo juiz de sua causa, já no estado civil, criou-se uma ficção chamado Estado para proteger os indivíduos de eventual injustiça, e ao mesmo tempo dar a ele mais segurança, porquanto se entendia que todos “abririam mão” de fazer prevalecer a sua justiça privada, enquanto esse ente com a ajuda de todos, faria a justiça nos casos necessários. Muito se pensou e discutiu para avançar e chegar a tal estado civil, até porque era uma forma do homem sair do estado permanente de guerra e de tensão e também ter protegida a sua propriedade e prole. Mas da forma como estamos vendo as coisas acontecerem, penso aqui com meus botões, será que saímos ganhando com essa troca de estágios civilizatórios, se é que pode chamar assim? Talvez, o direito a legítima defesa, em todas as suas formas ( direta, de terceiros,contra a propriedade, putativa,sob violenta emoção após a injusta provocação da vítima, etc) venha desse resquício do passado. No estado natural, quando alguém cometia um delito, tinha-se que se transformou em animal, e poderia ser cassado, como se caça uma fera, e a fera tem que ser morta para não atacar mais ninguém. Por certo, os grandes pensadores que “pensaram” o estado civil, acharam que o homem seria amansado com essa nova forma de ver as coisas, mas com certeza se esqueceram que o ser humano não tem limites, e cada um entende poder exercer o seu direito da melhor forma que lhe convier. Pobres pensadores, por certo não imaginaram que abaixo do equador nasceria uma nação chamada Brasil, onde a lei dos homens evoluiria em sentido contrário, e que quanto mais avançassem em conhecimentos, piores ficariam!
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
DE VOLTA AO PASSADO!
Acabo de ler a notícia de um cidadão acusado de ter assassinado a esposa e tentado assassinar sua filhinha de tenra idade que somente não foi a óbito pela misericórdia divina, mas como não houve flagrante e em decorrência da legislação eleitoral, que impede prisão nesses próximos dias e horas, nada se pode fazer contra o indivíduo. O nosso Brasil é assim mesmo, quer “pisar” no primeiro mundo com essa mentalidade de quarto mundo, em termos de legislação estamos piores do que quando o homem deixou o estado natural para entrar no estado civil, regredimos! No estado natural o homem fazia justiça pelas próprias mãos, tinha o direito de vingar o sangue injustamente derramado, sendo ele mesmo juiz de sua causa, já no estado civil, criou-se uma ficção chamado Estado para proteger os indivíduos de eventual injustiça, e ao mesmo tempo dar a ele mais segurança, porquanto se entendia que todos “abririam mão” de fazer prevalecer a sua justiça privada, enquanto esse ente com a ajuda de todos, faria a justiça nos casos necessários. Muito se pensou e discutiu para avançar e chegar a tal estado civil, até porque era uma forma do homem sair do estado permanente de guerra e de tensão e também ter protegida a sua propriedade e prole. Mas da forma como estamos vendo as coisas acontecerem, penso aqui com meus botões, será que saímos ganhando com essa troca de estágios civilizatórios, se é que pode chamar assim? Talvez, o direito a legítima defesa, em todas as suas formas ( direta, de terceiros,contra a propriedade, putativa,sob violenta emoção após a injusta provocação da vítima, etc) venha desse resquício do passado. No estado natural, quando alguém cometia um delito, tinha-se que se transformou em animal, e poderia ser cassado, como se caça uma fera, e a fera tem que ser morta para não atacar mais ninguém. Por certo, os grandes pensadores que “pensaram” o estado civil, acharam que o homem seria amansado com essa nova forma de ver as coisas, mas com certeza se esqueceram que o ser humano não tem limites, e cada um entende poder exercer o seu direito da melhor forma que lhe convier. Pobres pensadores, por certo não imaginaram que abaixo do equador nasceria uma nação chamada Brasil, onde a lei dos homens evoluiria em sentido contrário, e que quanto mais avançassem em conhecimentos, piores ficariam!
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Realmente, na semana passada um individuo nacionalmente conhecido por ser acusado de assassinar sua esposa e por tentativa de assassinar seu filho que por pouco não veio a óbito naquela ocasião, aproveitou e deu uma entrevista para uma emissora de tv que aproveitou um de seus programas mais nobre para por no ar o relato, à hipocresia daquele que se diz inocente, mas que, por exatos dois anos desertou-se da sociedade para não sofrer as possiveis represálias impostas pela justiça.
ResponderExcluirAparecido Proença / Wagner.
4º Semestre. Administração.