A MARINA AINDA ESTÁ NA DISPUTA?

Pensando na atual conjuntura política, em que se disputa o maior e que deveria ser o cargo mais honrado do Brasil, que é a Presidência da República, notamos que os candidatos de uma forma geral, parecem não levar a sério a liturgia do cargo. Porque afirmamos isso? Por uma razão muito simples, vários eram os candidatos ao cargo no primeiro turno, e como era de se esperar restaram apenas dois pretendentes, a cidadã Dilma e o cidadão Serra, que numa disputa desenfreada ficam correndo atrás da derrotada Marina Silva, que parece não ter percebido que ela é carta fora do baralho, que foi derrotada e que deve deixar a disputa em paz. Acusam os dois candidatos de terem trazido a discussão religiosa para o seio da disputa, quando na verdade quem provocou essa situação foi justamente Marina, e parece que nem mesmo a mídia tenha percebido isso. Observa-se que Marina, quer pousar de inocente, religiosa, e responsável pela eleição, quando na verdade é a maior demagoga entre todos os candidatos que disputaram o cargo honroso. Ora, Marina fez sua carreira política no PT, disputou cargos de vereadora, deputada ( estadual e federal), e de Senadora da República, chegando a Ministra de Estado, sempre pelo PT, partido que depois abandonou. Viu Chico Mendes ser assassinado, e também inúmeros sindicalistas mortos, sempre por pessoas que hoje apoiam Serra, antigos militantes da Arena, partido que sustentou o regime autoritário da Ditadura. Portanto, Marina, pelo seu passado e histórico de vida, conhece muito bem os meandros da política e não é santa e sabe que nesse meio não existem santos, razão pela qual não dá para entender a sua postura de lavar as mãos á essa altura, imitando alguém que sua crença conhece bem e que há mais de dois mil anos fez gesto idêntico “lavando as mãos”. Por certo, esperta como ela é, afinal demonstrou ser um grande animal político, (e tanto é verdade que continua levando os atuais candidatos no bico), com certeza ao perceber quem será o grande vencedor irá oferecer apoio político em troca da bagatela de um grande ministério. Na minha visão entendo que apoio oferecido à alguns dias da vitória, deveria ser aceito sim, mas sem oferecer cargo, deixando ela de fora, para ver se irá se eleger na próxima eleição, pois o povo do Acre, tão caridoso com ela, conforme suas próprias palavras não foram tão caridosos assim nessa eleição, pois foi o Estado onde recebeu menos votos. Enfim que Dilma e Serra façam suas campanhas com suas forças, apresentando suas propostas, sem apelar para as religiões como vêm fazendo, e se valendo desses bispos mentirosos, que deveriam cuidar de seus ofícios, expulsando os pedófilos de suas Igrejas. O que se observa é que Marina é a mais conservadora de todos, cuspiu no prato que comeu, demonstra ser vingativa e apesar dos cargos que teve ao longo de sua vida e apesar de sua luta pessoal e vitoriosa, demonstra nada conhecer de política, portanto, sem condições de dar lições de moral para quem quer que seja. Eu particularmente acho que a Dilma não precisa de Marina, que com toda certeza não está com essa bola toda que pensa estar. Pergunto se não estaria na hora de esquecer a Marina e fazer a campanha política, tal qual iniciou, e seja o que Deus quiser, pois o povo não pode ser tão burro ao ponto de cair no bico do serra, serrote, aquele que onde chega faz todo mundo correr, pois empresta, não paga e não cumpre o que promete!