Para nós advogados, acredito que já no ocaso de 2010, afinal já nos encontramos em novembro, somos obrigado a aceitar esse ano como um ano perdido. E essa é uma constatação real, pois nesse ano que se finda tivemos quase cinco meses de greve, isso significa “judiciário parado” e não dá para pensar de outra forma, posto que a lentidão dessa esfera do Poder é de conhecimento geral, portanto, greve mais lentidão crônica significa ausência do judiciário e verdadeiramente não tivemos um judiciário sequer “semi-operante”, foi inoperante mesmo, e quem paga o pato? Nós os advogados que não possuímos patrões, o que é bastante triste uma vez que nesse país que se diz “democrático de direito”, onde o judiciário deveria ser o exemplo, acaba não sendo exemplo bom para as instituições e para o povo. Não vou colocar aqui que não serve de exemplo para a sociedade, porque a sociedade está fora disso, ela não sofre as conseqüências pelo fato de que quando se diz sociedade, o povo não está inserido nela, porquanto a sociedade é composta por aqueles onde existe “o justo e o perfeito”, e seguramente o povo está fora desse patamar. “Falo com o conhecimento de quem já ouviu de um “mestre” na sua liturgia que “ você somente pertencerá e será aceito como membro da sociedade se fizer parte da “entidade”, não aceitou meu chapa, você pode ter o que for, que membro da sociedade você não será”. Então, prefiro assim ser membro do povo e essa qualidade ninguém poderá tirar de mim, e também ninguém poderá dizer ou pensar que sou superior a qualquer um, sou do povo e sou feliz assim, e quero continuar assim, dessa forma como membro do povo e advogado por vocação e escolha eu digo que ninguém sofreu mais do os advogados, dentre os profissionais liberais, porque quem paga pelos nossos serviços são pessoas do povo e pequenos e médios empresários, e como 2010 foi um ano que não tivemos judiciário, uma vez que terminada a greve, o judiciário se voltou para o processo eleitoral, quem sofreu as conseqüências fomos nós, tanto pela ausência do estado juiz, como pela ausência de nossa entidade mater (OAB), que poderia ter nos protegidos, ajudando a resolver a solução e nada fez. Aplaudiu a greve no início, depois se voltou contra ela, quando deveria funcionar como mediadora desse conflito, quando quis fazê-lo, não conseguiu, pois perdeu a confiança das partes envolvidas, o que prejudicou a todos, advogados, cartorários e o povo, “a sociedade não”, essa não foi prejudicada, pois entre quatro paredes, resolveram no interior do Templo os seus conflitos. Quem perdeu? Fomos nós, apenas nós, o povo!
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
O ANO PERDIDO!
Para nós advogados, acredito que já no ocaso de 2010, afinal já nos encontramos em novembro, somos obrigado a aceitar esse ano como um ano perdido. E essa é uma constatação real, pois nesse ano que se finda tivemos quase cinco meses de greve, isso significa “judiciário parado” e não dá para pensar de outra forma, posto que a lentidão dessa esfera do Poder é de conhecimento geral, portanto, greve mais lentidão crônica significa ausência do judiciário e verdadeiramente não tivemos um judiciário sequer “semi-operante”, foi inoperante mesmo, e quem paga o pato? Nós os advogados que não possuímos patrões, o que é bastante triste uma vez que nesse país que se diz “democrático de direito”, onde o judiciário deveria ser o exemplo, acaba não sendo exemplo bom para as instituições e para o povo. Não vou colocar aqui que não serve de exemplo para a sociedade, porque a sociedade está fora disso, ela não sofre as conseqüências pelo fato de que quando se diz sociedade, o povo não está inserido nela, porquanto a sociedade é composta por aqueles onde existe “o justo e o perfeito”, e seguramente o povo está fora desse patamar. “Falo com o conhecimento de quem já ouviu de um “mestre” na sua liturgia que “ você somente pertencerá e será aceito como membro da sociedade se fizer parte da “entidade”, não aceitou meu chapa, você pode ter o que for, que membro da sociedade você não será”. Então, prefiro assim ser membro do povo e essa qualidade ninguém poderá tirar de mim, e também ninguém poderá dizer ou pensar que sou superior a qualquer um, sou do povo e sou feliz assim, e quero continuar assim, dessa forma como membro do povo e advogado por vocação e escolha eu digo que ninguém sofreu mais do os advogados, dentre os profissionais liberais, porque quem paga pelos nossos serviços são pessoas do povo e pequenos e médios empresários, e como 2010 foi um ano que não tivemos judiciário, uma vez que terminada a greve, o judiciário se voltou para o processo eleitoral, quem sofreu as conseqüências fomos nós, tanto pela ausência do estado juiz, como pela ausência de nossa entidade mater (OAB), que poderia ter nos protegidos, ajudando a resolver a solução e nada fez. Aplaudiu a greve no início, depois se voltou contra ela, quando deveria funcionar como mediadora desse conflito, quando quis fazê-lo, não conseguiu, pois perdeu a confiança das partes envolvidas, o que prejudicou a todos, advogados, cartorários e o povo, “a sociedade não”, essa não foi prejudicada, pois entre quatro paredes, resolveram no interior do Templo os seus conflitos. Quem perdeu? Fomos nós, apenas nós, o povo!
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Também sou advogado, e sinto na pele o que diz o autor com muita propriedade. Tudo é real, pois constato isso diariamente. Parabens pela coragem.
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