Quando ainda era estudante de direito ouvia de alguns mestres que aquele que pretendesse exercer a advocacia deveria se preparar para “um sacerdócio”, alguns até exageravam ao afirmar que seria até melhor não casar para que pudesse exercer esse ato em sua plenitude uma vez que a dedicação deveria ser total posto que pessoas que não fossem do meio jamais entenderiam a “paixão” do verdadeiro Advogado(a) por essa bela e nobre profissão dado o seu grau humanista. E assim ficávamos embriagados com aqueles ensinamentos acreditando que de fato assim era e deveria ser a advocacia. Mas porque o exercício da advocacia é e deve ser considerado um sacerdócio? Apenas pelo seu humanismo? Mas esse humanismo não existe mais, isso é fato, porque ninguém está preocupado com os seres humanos, lamentavelmente, e ainda por exigir dedicação exclusiva, como também não estão os médicos preocupados em permanecer humanizada essa bela profissão, uma vez que essas duas principais profissões que deveriam mover a humanidade, pelo fato de uma cuidar da vida e a outra da liberdade, se converteram em atividade onde se valoriza o capital, se tornaram monetaristas, mede-se o profissional de qualquer dessas áreas pelo “carro” que possui, pelo “tamanho” do escritório, pelo “clube” que freqüenta, pela “irmandade” em que seja membro, pelas “roupas” que usa, pelos “ amigos” que têm, pelo patrimônio amealhado, enfim a advocacia se equipara a qualquer outra profissão ou atividade mercantil. Todavia vai um reparo e um conselho àqueles que de fato querem vencer na atividade profissional de Advogado(a) , primeiro estudar bastante e procurar estar sempre atualizado com as legislações, considerando que o Brasil é um dos países onde se edita por mês maior número de novas leis do que qualquer outro país e se possível cursar uma pós graduação procurando se especializar em determinado ramo e até se possível fazer um mestrado, assinar revistas especializadas no ramo de atuação, segundo procurar atuar em uma área da qual consiga maior intimidade e facilidade, pois com toda certeza estará aí a sua vocação (Trabalho, Civil, Penal, Tributário,Desportivo, Ambiental, etc,) e suas sub espécies, uma vez que cada ramo do direito tem lá sua outra face, por exemplo pode-se especializar em direito do trabalho dos empregados e há o direito do trabalho para defesa das empresas, e mesmo na esfera civil há dezenas de especialidades, enfim em todas as áreas há sempre o outro lado, assim como em uma luta há quem seja bom para atacar e há quem se defende muito bem, terceiro, procure pesquisar com afinco, ler obras científicas, um pouco de filosofia geral e do direito. Pois não dá para aquentar um profissional que quer levar a vida, sem dedicação, sem compromisso, sem seriedade, achando que ainda é estudante, não saindo de baladas, festinhas em chácaras com amigos em finais de semana, deixar uma audiência para curtir um show no meio da semana em outra cidade, marcar consulta médica no horário de expediente, pois se não consegue convencer o médico que tem horário de trabalho e que é liberal tanto quanto ele, vai conseguir convencer o juiz ou a parte adversa em uma mesa de negociações? Afirma-se por todo lugar que se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. Mas como eu sou teimoso, dedicado e sinto ter responsabilidade para com os jovens que estão iniciando na atividade, mesmo para aqueles que estão no exercício da profissão já há algum tempo e não se encontrou ainda e até por amor ao seu cliente que confia em nós Advogados, vou dar um conselho: Você não precisa acreditar que a Advocacia seja um sacerdócio, porque conforme já demonstrado não é, pode ter sido no passado, hoje não é mais, porém tente ser mais responsável, e passe a agir como adulto(a), cresça, passe a levar a sua profissão mais a sério, que no mínimo não só os clientes perceberão isso como os juízes, promotores, colegas adversários também. Tente ajudar a construir alguma coisa em vez de ficar esperando e criticando os outros sem olhar para o seu próprio umbigo, quem sabe agindo assim, você venha descobrir que seja um vocacionado(a), ou mesmo e até um sacerdote do direito. Reaja, cresça, estude e mostre a que veio, agora se perceber que não consegue fazer isso, desista correndo e vá procurar uma atividade na qual possa ser útil, garanto que sendo honesto(a) com você, irá sentir-se mais feliz e mais humano. Seus colegas, demais operadores do direito e clientes irão agradecer porque você cresceu!
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A ADVOCACIA: ATIVIDADE HUMANISTA OU COMERCIAL?
Quando ainda era estudante de direito ouvia de alguns mestres que aquele que pretendesse exercer a advocacia deveria se preparar para “um sacerdócio”, alguns até exageravam ao afirmar que seria até melhor não casar para que pudesse exercer esse ato em sua plenitude uma vez que a dedicação deveria ser total posto que pessoas que não fossem do meio jamais entenderiam a “paixão” do verdadeiro Advogado(a) por essa bela e nobre profissão dado o seu grau humanista. E assim ficávamos embriagados com aqueles ensinamentos acreditando que de fato assim era e deveria ser a advocacia. Mas porque o exercício da advocacia é e deve ser considerado um sacerdócio? Apenas pelo seu humanismo? Mas esse humanismo não existe mais, isso é fato, porque ninguém está preocupado com os seres humanos, lamentavelmente, e ainda por exigir dedicação exclusiva, como também não estão os médicos preocupados em permanecer humanizada essa bela profissão, uma vez que essas duas principais profissões que deveriam mover a humanidade, pelo fato de uma cuidar da vida e a outra da liberdade, se converteram em atividade onde se valoriza o capital, se tornaram monetaristas, mede-se o profissional de qualquer dessas áreas pelo “carro” que possui, pelo “tamanho” do escritório, pelo “clube” que freqüenta, pela “irmandade” em que seja membro, pelas “roupas” que usa, pelos “ amigos” que têm, pelo patrimônio amealhado, enfim a advocacia se equipara a qualquer outra profissão ou atividade mercantil. Todavia vai um reparo e um conselho àqueles que de fato querem vencer na atividade profissional de Advogado(a) , primeiro estudar bastante e procurar estar sempre atualizado com as legislações, considerando que o Brasil é um dos países onde se edita por mês maior número de novas leis do que qualquer outro país e se possível cursar uma pós graduação procurando se especializar em determinado ramo e até se possível fazer um mestrado, assinar revistas especializadas no ramo de atuação, segundo procurar atuar em uma área da qual consiga maior intimidade e facilidade, pois com toda certeza estará aí a sua vocação (Trabalho, Civil, Penal, Tributário,Desportivo, Ambiental, etc,) e suas sub espécies, uma vez que cada ramo do direito tem lá sua outra face, por exemplo pode-se especializar em direito do trabalho dos empregados e há o direito do trabalho para defesa das empresas, e mesmo na esfera civil há dezenas de especialidades, enfim em todas as áreas há sempre o outro lado, assim como em uma luta há quem seja bom para atacar e há quem se defende muito bem, terceiro, procure pesquisar com afinco, ler obras científicas, um pouco de filosofia geral e do direito. Pois não dá para aquentar um profissional que quer levar a vida, sem dedicação, sem compromisso, sem seriedade, achando que ainda é estudante, não saindo de baladas, festinhas em chácaras com amigos em finais de semana, deixar uma audiência para curtir um show no meio da semana em outra cidade, marcar consulta médica no horário de expediente, pois se não consegue convencer o médico que tem horário de trabalho e que é liberal tanto quanto ele, vai conseguir convencer o juiz ou a parte adversa em uma mesa de negociações? Afirma-se por todo lugar que se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia. Mas como eu sou teimoso, dedicado e sinto ter responsabilidade para com os jovens que estão iniciando na atividade, mesmo para aqueles que estão no exercício da profissão já há algum tempo e não se encontrou ainda e até por amor ao seu cliente que confia em nós Advogados, vou dar um conselho: Você não precisa acreditar que a Advocacia seja um sacerdócio, porque conforme já demonstrado não é, pode ter sido no passado, hoje não é mais, porém tente ser mais responsável, e passe a agir como adulto(a), cresça, passe a levar a sua profissão mais a sério, que no mínimo não só os clientes perceberão isso como os juízes, promotores, colegas adversários também. Tente ajudar a construir alguma coisa em vez de ficar esperando e criticando os outros sem olhar para o seu próprio umbigo, quem sabe agindo assim, você venha descobrir que seja um vocacionado(a), ou mesmo e até um sacerdote do direito. Reaja, cresça, estude e mostre a que veio, agora se perceber que não consegue fazer isso, desista correndo e vá procurar uma atividade na qual possa ser útil, garanto que sendo honesto(a) com você, irá sentir-se mais feliz e mais humano. Seus colegas, demais operadores do direito e clientes irão agradecer porque você cresceu!
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Também acho que em qualquer profissão, quem não se dedica, como bem dizia o saudoso Chacrinha"se estrumbica". E por isso mesmo deve pagar o preço da vagabundície. Antonia ( Professora )
ResponderExcluirEu contunuo acreditando no Humanismo dessa bela profissão. Mas nem todos os profissionais são humanistas, mas existem aqueles que são. eu por exemplo e sei que o autor do texto tambem, pelo que o conheço. Cesar Germano_ Sorocaba.
ResponderExcluirAcho que a OAB deveria colocar esses malucos para correr. É o fim da picada não levar a profissão a sério. E nós que confiamos nessa raça. Ana Augusta (Sorocaba/SP)
ResponderExcluirSou estudante de direito na Unip e uma notícia ou reflexão dessa me deixa indignada. Renata ( 4º semestre)
ResponderExcluirPuxa, tem cada advogado, heim Dr.? Afinal o que esses pseudos doutores fazem? Tapeiam ou se enganam a si prórpio? ( Gustavo/Estudante de medicina/Sorocaba)
ResponderExcluirVou colocar a mão na cumbuca, mas acredito que
ResponderExcluira maioria dos advogados agem sem compromisso com
a profissão que ainda acredito ser nobre. mas há
uns paus dágua no meio, isso há. Estão por aí os
prejudicados que não deixam de dar razão para mim. E isso envergonha a classe.( Osvaldo Ferreira- estudante de direito/Sorocaba).
Essa reflecção me acordou para a realidade, somos todos seres humanos sedentos por dinheiro independente da profissão. Infelizmente já não existem pessoas preocupadas com os outros como eramos outrora. Que pena. Mas eu pergunto, será que não dá para resgatar? Será que tudo de fato está perdido? Não dá para lutar mais pelas pessoas independente do possibilidade econômica? Agora, é o fim da picada,advogados que não estudam, não sabem das mudanças das leis e ainda abandonam-nos para assistirem shows,deixam de nos atender em troca de uma cerveja nos bares da vida, não atendem os clientes como deviam, correm do telefone para não nos atender, tem medo de Juiz, etc. Esses deveriam sim desaparecer de nossa frente, pois só atrapalham os bons profissionais. Acho que a OAB (Ordem dos Advogados Burros)- é isso que significa a sigla? deveria fiscalizar melhor essa turminha de vagabundos. ( Luiz Alfredo/ médico/Sorocaba)
ResponderExcluirSe o autor, advogado experiente que é, não acredita na sua classe, quem é que vai acreditar?Mas fez bem em denunciar, pois eu já desconfiava de minha advogada, quando em pleno dia de semana a encontrei na maior farra em um show na cidade de São Paulo. E o pior, estava bêbada e vomitando a vagabundinha, e ainda fez de conta que não me viu. Que belo exemplo! Fui contar para o dono do escritório onde ela trabalha e ainda fui ofendido.- Griloartista.-
ResponderExcluirAdvogado tem que ter dedicação total. Se possível ir preso junto com seu cliente quando não consegue livrá-lo, ou ficar dormindo na porta da cadeia até a libertação do acusado que é sempre um coitadinho.
ResponderExcluirA atividade é puramente comercial o resto é pura demagogia, atividade de humanista é aquela que protege borboletas. Como chama mesmo?Luizinho da ferramentaria da CBA/Alumínio/SP.
ResponderExcluirAcho que alguns advogados se sairiam melhor penteando macaco no zoológico. Para cada um bom parece que tem dez vagabundos, e pior é que ficam bravos quando um verdadeiro advogado lhes dá um puxão de orelha merecido.Josiane Fonseca.
ResponderExcluirconheço muita gente assim, não dão a mínima para a profissão e depois reclamam da vida!
ResponderExcluirE essas meninas que apenas vão no forum desfilar seus corpinhos para os juizes? Tem até advogado
ResponderExcluirlevando mulher para isso.
Chega de filosofia, a advocacia para ser atividade humanista tinha que ser repensada
ResponderExcluirmas com ess turma que está aí, ela se tornou mercantilista e não é melhor do que nenhuma outra
pois hoje o mundo gira pelo capital e por ele roubam e matam. Não há seriedade em nada, nada é sério em nosso país, com essa cambada de picareta em todos os níveis.
Há bons e maus profissionais em todas as áreas mas pelo que tenho visto, e os próprios advogados falam isso, inclusive seus próprios
ResponderExcluirdirigentes talvez o ensino deficitário desse
ramo da ciência seja o responsável pelo ocaso da advocacia que nada tem de humanista, acho até que muito mais de vigaristas.
Eta turminha vagabunda, tem tudo na mão e nada fazem de útil. Depois reclamam quando gente "pega" um de vez em quando e da uns tabefes.
ResponderExcluirPara mim a mais comercial das atividades liberais
ResponderExcluiré a advocacia, logo não é humanista uma atividade
em que a "turma" só pensa em fama e dinheiro".
Luciana Barbarossa.
Claro que é humanista, somente os detratores da
ResponderExcluiradvocacia é que não percebem isso. Há cobranças de honorários mas há muita bondade no meio, pois os advogados tem seus gastos normais também
e fazem serviço de graça para quem precisa. Ou não? Tem apenas alguns metidos no meio, mas é minoria.
Humanista hoje em dia, nem o Padre é, duvida? Vá
ResponderExcluiraté a missa e não de oferta a hora que a moça, passar com a sacolinha. Olhe bem para a cara dela
e veja como ela olha para voce, e depois vai tentar confessar, voce fala duas palavras e o padre te dispensa, sabe porque? Porque a moça da coleta já te entregou para o Padre.Viu sabidão, então não acredite em Papai Noel.
Orlando Batista/ vila santana/Sorocaba/ "o bom".