A Constituição Federal do Brasil, no terreno das liberdades, consagra a liberdade de “ir e vir”, “ a liberdade religiosa”, “liberdade para votar e ser votado”, “ a liberdade de se associar”, “a liberdade de fazer ou não fazer alguma coisa em virtude de lei’ que deriva do princípio da legalidade, e a “liberdade de expressão”, considerada extensão maior do ser humano. Com efeito, de que adiantaria qualquer liberdade se o ser humano não pudesse se expressar livremente? Interessante de se notar que todas as liberdades são importantes e consideradas fundamentais, uma depende da outra, e de nada valeria uma liberdade sem a outra. Indaga-se: A liberdade de ir e vir teria sentido sem a liberdade de expressão? E a liberdade religiosa então? Serviria a Democracia sem a liberdade de votar ? Agora, pensemos no princípio da legalidade: “ Não sou obrigado a nada fazer ou deixar de fazer, senão em virtude de lei”, teria sentido isso? Claro que não, pois sendo obrigado a fazer o que o estado mandasse aleatoriamente, ou determinasse que eu não fizesse, tudo aquilo que esse ser artificial chamado Estado, entendesse que não fosse de seu interesse? Se assim fosse, ainda estaríamos na idade média, vivendo no passado, posto que as liberdades, todas elas são inerentes aos seres humanos. Já pensou se não existisse a liberdade de opinião? O que seria de nós? Mas vamos mais além, será que estamos vivendo na plenitude de nossas liberdades? Podemos ir onde queremos? Podemos nos expressar de acordo com nossas vontades? Posso me associar livremente? Tenho efetiva liberdade religiosa? Posso votar em quem eu quiser? Se votar em quem não devo sofrerei patrulhamento ideológico? Você já pensou nisso? Acredita nisso? Se você acredita pode ir deixando de acreditar porque na verdade nada é absoluto e não temos a liberdade apontada na Carta Magna, e muito menos conforme apontam os teóricos, uma vez que qualquer liberdade que venhamos a pensar, a imaginar que temos, ela terminará exatamente onde começa a liberdade de outro ser humano, por isso é que afirmamos que nada nesse mundo é absoluto, e as liberdades como extensão dos seres humanos, também não o são, verdadeiramente, acredite! Nesse estado policial nenhuma liberdade temos....
terça-feira, 27 de setembro de 2011
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Até onde eu sei, não existe liberdade no Brasil a não ser aquela liberdade do Estado tributar e triturar os brasileiros.
ResponderExcluirQuando os americanos criaram aquela grande nação,
ResponderExcluirpensaram em uma nação livre e sem que o Estado fosse mais poderoso do que o ser humano. O tempo passou e tudo mudou, tanto lá com cá, ninguém tem liberdade. Mas lá tem Justiça tanto para o pobre quanto para o rico, mas aqui no Brasil a justiça só existe para punir pobre.Eu tenho raiva de ser pobre. Me ajudem antes que eu pego vocês.
Quando o ato de um ser humano é sujeito a reprovação e a consequência por ele não desejada estaria então sendo tolhida a proteção constitucional de seu direito à liberdade? Ao que parece, sim. E portanto, a existência de reprovação e conseqüência não querida é indicativo de ausência de liberdade absoluta... A discussão é difícil porque envolve o pensar na natureza humana embora aparentemente simples o tema. Agir bem para evitar reprovação é indicativo de natureza transgressora, afinal, aquele que é bom age bem porque é o correto, é a essência de seu sentir, agir, pensar, falar. O bom, o efetivamente bom não causa dano a ninguém e nem tampouco a si próprio. Não se fere para agradar aos outros, ao contrário, é compassivo, é cortês, é elegante. Agir bem porque se é bom entendo eu, confere liberdade absoluta, afinal, para a bondade não existe limite... E então pergunto: você é bom e age bem pela funcionalidade e benefícios de agir bem ou age bem porque seu coração é eternamente inspirado por Deus? Tema dos mais difíceis a ser debatido. Daniele Wahl de Araujo e Giorni.
ResponderExcluirNão há o absoluto. Tudo é relativo. A liberdade é relativa e a prisão também. Voce pode estar livre
ResponderExcluire viver como um prisioneiro, ou ser preso e viver
como se estivesse livre. Depende como tu enxerga as coisas.
Eu não acredito em nada.
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