ONDE
MORA O PERIGO!
Interessante
como é a nossa vida de advogado. Já faz um bom tempo, um amigo me disse que a
vida de advogado deveria ser uma delícia, porque, na sua visão não havia como
cair na rotina, como ocorre nas outras profissões. Falava isso pela diversidade
de casos que cuidamos, civil, penal, trabalhista, diversidade de pessoas, de
casos, etc. Mas no fim acaba sendo também uma rotina, somente depois de alguns
anos no exercício da advocacia é que nos damos conta disso. É da casa ao escritório,
fórum, petições, recursos, contrariar recursos, os mesmos adversários, as
mesmas “caras feias”, as mesmas “caras
bonitas”, as mesmas “caras simpáticas”, as mesmas “caras antipáticas”, os
mesmos juízes que julgamos “justos” e os mesmo juízes que julgamos “injustos”.
As justiças e as injustiças que estão sempre ao nosso redor. No início era
aquela loucura para atuar no tribunal do
Júri popular, depois de alguns anos, nem isso nos move ou comove mais. Se antes
havia a torcida para “aparecer um”, hoje a torcida é no sentido contrário,
porque acabamos por “cair na real” de que por trás de um júri popular, sempre há
a morte de alguém. E não devemos ficar torcendo para que haja sempre homicídios que são crimes dolosos contra a
vida, quando alguém tem a intenção de matar, quando busca o resultado “morte
para alguém”, embora nenhum ser humano esteja livre de ser acusado de cometer
um homicídio ou matar alguém. O ódio é
um dos gigantes da alma, já ensinava “Mira y Lopes”, pioneiro da Psicologia e
dos Direitos humanos. Entretanto a morte pode se dar também por uma forma não
intencional, porém previsível, é o que
denominamos “dolo eventual”, o autor não queria, porém a sua conduta
demonstra que assumiu o risco do”resultado morte”. Mas nem só disso vive um
escritório de advocacia, há os espertinhos que provocam uma situação, para
depois procurar tirar vantagem, são os casos de “danos morais” em sua grande
parte, tudo no sentido de através de um ato de vigarice procurar “uma reparação
moral de algo que jamais existiu”, mas “ o cara é amigo do juiz”, ou pertence
ao mesmo clube, ou até sócio em uma sociedade secreta difícil de provar. Mas
que há, isso há, senão fosse assim, não existiria as milhares de reclamações contra os juízes pelo País
afora e também nosso país não era visto “lá fora” como detentor de um dos
judiciários mais corruptos do mundo. Mas há também as pretensões justas, o verdadeiro
assédio moral contra o trabalhador, o verdadeiro dano moral causado
intencionalmente contra alguém, mas há necessidade de investigar o caso e não
ir julgando no afogadilho como ocorrem em muitas situações. O Juiz demonstra
uma pressa tão grande em acolher a pretensão do autor, deixando de lado, outras
ações mais importantes e que demandam uma solução mais rápida. E quando isso
ocorre, é porque “aí tem” como é dito popularmente,, e é preciso ir até STJ,
STF, ou até o CNJ, mas a corrida do(a) corrupto (a) é tão rápida que se a
pessoa não abrir os olhos, será tarde demais quando o processo chegar nesses órgãos.
Nada contra a magistratura que devemos sempre respeitá-la, mas que o magistrado
corrupto, deveria sumariamente ser colocado para fora e preso numa cela comum,
não resta a menor dúvida. Então vejamos bem, nós advogados, que atuamos no fórum,
e estudamos detalhadamente cada caso sabemos muito bem quando estamos diante de
um corrupto, como eles, os juízes devem saber também quando se encontra diante
de um Advogado honesto. Enfim, essa é a vida que levamos. Vemos, sofremos e em
muitas ocasiões temos certeza e nada podemos fazer, porque não basta saber, tem
que provar, é o que diz a Lei, e é justamente aí que mora o perigo!
bem que a Bíblia fala sobre o juiz iníquo, para nos alertar a não cofiar nesses senhores.
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