Joel de Araujo Advogados

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sábado, 15 de setembro de 2012


ONDE MORA O PERIGO!
Interessante como é a nossa vida de advogado. Já faz um bom tempo, um amigo me disse que a vida de advogado deveria ser uma delícia, porque, na sua visão não havia como cair na rotina, como ocorre nas outras profissões. Falava isso pela diversidade de casos que cuidamos, civil, penal, trabalhista, diversidade de pessoas, de casos, etc. Mas no fim acaba sendo também uma rotina, somente depois de alguns anos no exercício da advocacia é que nos damos conta disso. É da casa ao escritório, fórum, petições, recursos, contrariar recursos, os mesmos adversários, as mesmas “caras feias”,  as mesmas “caras bonitas”, as mesmas “caras simpáticas”, as mesmas “caras antipáticas”, os mesmos juízes que julgamos “justos” e os mesmo juízes que julgamos “injustos”. As justiças e as injustiças que estão sempre ao nosso redor. No início era aquela loucura para atuar no tribunal  do Júri popular, depois de alguns anos, nem isso nos move ou comove mais. Se antes havia a torcida para “aparecer um”, hoje a torcida é no sentido contrário, porque acabamos por “cair na real” de que por trás de um júri popular, sempre há a morte de alguém. E não devemos ficar torcendo para que haja sempre  homicídios que são crimes dolosos contra a vida, quando alguém tem a intenção de matar, quando busca o resultado “morte para alguém”, embora nenhum ser humano esteja livre de ser acusado de cometer um homicídio ou matar alguém. O  ódio é um dos gigantes da alma, já ensinava “Mira y Lopes”, pioneiro da Psicologia e dos Direitos humanos. Entretanto a morte pode se dar também por uma forma não intencional, porém previsível, é o que  denominamos “dolo eventual”, o autor não queria, porém a sua conduta demonstra que assumiu o risco do”resultado morte”. Mas nem só disso vive um escritório de advocacia, há os espertinhos que provocam uma situação, para depois procurar tirar vantagem, são os casos de “danos morais” em sua grande parte, tudo no sentido de através de um ato de vigarice procurar “uma reparação moral de algo que jamais existiu”, mas “ o cara é amigo do juiz”, ou pertence ao mesmo clube, ou até sócio em uma sociedade secreta difícil de provar. Mas que há, isso há, senão fosse assim, não existiria as milhares  de reclamações contra os juízes pelo País afora e também nosso país não era visto “lá fora” como detentor de um dos judiciários mais corruptos do mundo. Mas há também as pretensões justas, o verdadeiro assédio moral contra o trabalhador, o verdadeiro dano moral causado intencionalmente contra alguém, mas há necessidade de investigar o caso e não ir julgando no afogadilho como ocorrem em muitas situações. O Juiz demonstra uma pressa tão grande em acolher a pretensão do autor, deixando de lado, outras ações mais importantes e que demandam uma solução mais rápida. E quando isso ocorre, é porque “aí tem” como é dito popularmente,, e é preciso ir até STJ, STF, ou até o CNJ, mas a corrida do(a) corrupto (a) é tão rápida que se a pessoa não abrir os olhos, será tarde demais quando o processo chegar nesses órgãos. Nada contra a magistratura que devemos sempre respeitá-la, mas que o magistrado corrupto, deveria sumariamente ser colocado para fora e preso numa cela comum, não resta a menor dúvida. Então vejamos bem, nós advogados, que atuamos no fórum, e estudamos detalhadamente cada caso sabemos muito bem quando estamos diante de um corrupto, como eles, os juízes devem saber também quando se encontra diante de um Advogado honesto. Enfim, essa é a vida que levamos. Vemos, sofremos e em muitas ocasiões temos certeza e nada podemos fazer, porque não basta saber, tem que provar, é o que diz a Lei, e é justamente aí que mora o perigo!

Um comentário:

  1. bem que a Bíblia fala sobre o juiz iníquo, para nos alertar a não cofiar nesses senhores.

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