À
BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVO!
Vejam a situação em que nos encontramos, o Brasil, apesar de haver muitas vozes contrárias aqui dentro do País, ainda não “tirou o pé” do terceiro mundo. Ainda nos encontramos lá, queiram ou não os discordantes, tanto pela quantidade de miseráveis que campeiam por aí, sem estudo, sem trabalho, sem saúde, sem moradia, sem uma prisão decente ( porque não?) e até mesmo sem destino. E assim mesmo, continuamos, nós brasileiros que nunca desistimos, confiantes de que amanhã será outro dia e haverá de ser bem melhor. Confesso que não sou pessimista, derrotista ou descrente, porque ainda tenho fé, e muita, porém, é preciso enxergar e ver as multidões de miseráveis, viciados em drogas, que campeiam por aí e raciocinar para onde estamos indo. Vejam, agora, começaram a “matar policiais”, justamente aqueles que são responsáveis pela nossa segurança, que de certo modo “dão a vida por nós”, e, mesmo não sendo pessimista, posso pensar. E se daqui à pouco começam a assassinar pessoas de outros segmentos da nossa sociedade civil, e dependendo de quem passem a ser os “alvos”, poderemos marchar a passos largos para uma revolução civil. Entretanto, existem àqueles que falam que o brasileiro é pacífico, gosta de futebol e samba e não possui mente belicosa. Mas, acontece que as coisas não são bem assim, está aí a revolução de 1.964 que demonstrou uma outra face do brasileiro, aquela face que persegue, tortura mata, assume o Poder político, deixa quando e como quiser. Estão aí as milícias, substitutas dos antigos “esquadrões da morte”, estão por aí os assassinos de aluguéis que matam por R$ 100,00 ( cem reais), estão aí os foros cíveis, criminais e trabalhistas, com milhares e milhares de ações não resolvidas, por causa da existência de poucos juízes, é a mais pura verdade; e também pela má vontade em trabalhar por parte de alguns, que não são a maioria, mas que há, isso há, afinal, quantas e quantas vezes não conseguimos despachar uma petição porque o “juiz está no cafezinho”, e como demoram esses “cafés dos magistrados”. Estão aí também, milhares de crianças e adolescentes deixando o ensino fundamental e médio, já concluídos, porém sem nada saberem, apenas com os diplomas nas mãos. Estão aí uma enormidade de pessoas desempregadas, e a gente precisando de trabalhadores, penso e vejo que não há lógica nisso. Desempregados, mas não é por falta de serviço? O que é isso? Para onde vamos? Então penso eu, que essa situação somente pode ser fruto de algo que está vindo “de cima”, deve com toda certeza, existir um núcleo, uma mente, por trás disso tudo, viramos agora o país da desigualdade, não social e nem racial, mas por vocação, ninguém quer aprender, ninguém quer trabalhar, sabem porque? Porque o exemplo vem de cima e nós fazemos de tudo para não ver. Mas o País não tem cultura de”criar” estadistas, dirão alguns, e é verdade, é da nossa cultura não ter estadista, e nós nos conformamos com isso, então o que devemos fazer? Aí me pego pensando: “será que caso se valorizasse o professor “do ensino fundamental e médio”, se voltasse “aquela época em que o aluno despreparado repetia de ano” e agora as faculdades e universidades fossem obrigadas a ensinar e preparar o aluno as coisas não começariam a mudar para melhor? Temos que ter em conta, que tudo começa na educação, e não adianta exigir, casa, saneamento básico, segurança, saúde, enquanto não tivermos educação que é o princípio de tudo. Isso me faz lembrar, uma pergunta que fizeram para o então Presidente norte-americano Bill Clinton, “o que ele recomendaria para o Brasil”: Resposta imediata: Bem, eu iniciaria mandando as crianças para as escolas de verdade! Disso, eu tiro a conclusão que ele quis dizer, que aqui no Brasil, as escolas são de mentiras... Posto que não se privilegia o professor, há um Estatuto da Criança e do Adolescente, que tira a autoridade do “mestre escola”, e vamos esperar o que do professor? Afinal, o nosso sistema de ensino é ou não uma farsa? Tudo isso, nos coloca à beira de “um ataque de nervos”, não mostra para onde estamos sendo levados e nos faz pensar que para o nosso País, não há solução. Por favor, me convençam do contrário! Ah, meu caro e honesto policial, espero que os sinos da justiça e do direito, passem a dobrar por vocês, que atualmente não contam com ninguém!
educação já!
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