As pessoas procuram sempre meios que as possibilitem resolver seus conflitos, de maneira a favorecer e facilitar suas vidas. Diversas formas atualmente são utilizadas para resolver questões de ordem conjugal e uma delas, foi o reconhecimento do divórcio como lei. Este veio para clarificar para o social, situações que já existiam de modo informal. Intensas e significativas composições na organização e estruturação familiar foram se inserindo, e hoje embora ainda exista famílias que conservam o modelo nuclear, formado por mãe, pai e filhos, encontramos também outros tipos como: - A família monoparental, gerenciada por um dos cônjuges devido à ausência do outro; - a família reconstituída onde um cônjuge separado e com filho une-se a outro em situação análoga; - famílias alternativas constituídas por elementos do mesmo sexo; e - famílias comunitárias. Pensando na estrutura familiar observei como em situações semelhantes, as famílias se estruturam de diferentes formas. O vinculo afetivo e relacional pode ser rompido entre os cônjuges, sem necessariamente sofrer ruptura de um deles com os filhos. O cônjuge que deixa a família pode ter sentimentos de que rompeu os laços também com os filhos, e sentir que não tem mais responsabilidades para com eles, como também, pode ser que o cônjuge que permaneceu e detém a guarda, pelos mais diversos sentimentos venha a supor que pode privar o outro da companhia, da beleza e juventude dos filhos não lhes permitindo as visitas. A separação dos pais reflete de maneira dolorosa e traumática sobre o psiquismo dos filhos. Assume um caráter inquietante, quando encerrado o contexto de coabitação entre os cônjuges, a criança passa a ter uma ligação intensa com um dos pais e de evitação para com o outro pai, podendo chegar até mesmo a interrupção do contato entre eles, e esta é conhecida como síndrome de alienação parental. O filho passa a manifestar só sentimentos negativos em relação a um dos progenitores, contrapondo-se com sentimentos positivos em relação ao outro. O cônjuge que provoca essa ligação intensa e fusional é caracterizado como progenitor alienante e o outro, que é banido do convívio é denominado progenitor alienado. Essa posição, delicada, onde a criança precisa tomar partido de um dos pais, banindo o outro, quando o filho deveria estar isento de qualquer amarra para amar os dois pais à sua maneira, pode provocar a curto prazo, o sentimento de uma grande perda, semelhante à morte de um dos pais, avós, amiguinhos, e animaizinhos de estimação todos de uma só vez. A médio prazo com a falta de interação com o pai ausente e com os familiares deste, vem o sentimento de que “falta algo”. Este algo se resume no cessar de fluir o amparo, aprendizagem e trocas afetivas, desta criança com o pai e seus familiares. A criança, assim privada desse contato, torna-se vitimizada, manifestando ansiedade, sintomas do tipo fóbico em relação ao progenitor alienado, tensão, depressão e doenças psicossomáticas além de alternância de comportamentos, ora extremamente agressivos, ora estranhos. Todo este contexto observado tem inicio com sentimentos mobilizados pela separação do casal, e se perpetuam, nas disputas pela guarda e pensão alimentícia. Uma criança cuidada e alimentada é necessário, mas há uma dificuldade de percepção por parte de alguns pais, de que o verdadeiro alimento se constitui do afeto de ambos, para que o filho se aproprie e desenvolva a capacidade de amar, confiar e se relacionar com os outros.
MARIA APARECIDA WAHL DE ARAUJO, PSICÓLOGA COM CAPACITAÇÃO EM MEDIAÇÃO FAMILIAR E TERAPIA DE GRUPO. CASAL FAMÍLIA
Quando a relação de um casal não se encontrar na melhor das situações, o melhor a fazer é a separação para que os filhos não presenciem falta de respeito e falta de amor. Porem quando ocorre está separação existe um ex-marido e uma ex-mulher mas jamias um ex- filho, muita das vezes uma das partes tenta manipular o filho dizendo:Tá vendo ele/ela, saiu de casa e você ainda vai conversar com ele?; Isto ocorre devido uma das partes não aceitar a separação, fazendo 'joguinhos', sem pensar no emocional do filho.Existe tambem as brigas por pensão alimenticia, as quais uma das partes colocam filhos para pedir para outra parte. O casal muitas das vezes para atingir um ao outro acaba colocando a criança no meio , a qual é a maior vitima.
ResponderExcluirExistem varias estruturas familiares, atualmente, como tambem a tradicional, mas indiferente de como seja estruturada uma familia. Deve-se atentar as necessidades afetivas e de relacionamento, que os integrantes da familia precissam, para que haja um crescimento saudavel, tantofisico como psiquico.
ResponderExcluirA separação hoje deveria ser encarada como algo normal. Creio eu que homem ou mulher que se prendem um ao outro para manter uma certa pose na sociedade e para não magoar seus filhos, podem estar criando em casa um delinquente. Comoo todos dizem, a educação vem de casa. E ai é educado o filho que convive com os pais que hora ou outra estão em desarmonia. Esta semana teve um caso em que um aluno de 9 anos foi morto dentro de uma sala de aula e o suspeito pelo assassinato é um outro aluno. E ai, será que o suspeito não é o espelho do pai ou da mãe, por ter visto dentro de seu lar cenas de ameaças? O pai ameaçou a mãe, pensou nas consequências e não fez. Já o menino pode ter deduzido; vou fazer e nada vai acontecer.
ResponderExcluirAparecido Proença / Wagner.
4º Semestre. Administração.
O casamento nos dias de hoje e tido como um meio de dignidade humana e por isso so deve ter vigencia enquanto cumprir essa missão.Quando o encanto se acaba e o relacionamento se desfaz é um momento dificil não somente para os filhos, mais para todos da familia.
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